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EXISTE ALGUMA POSSIBILIDADE ÉTICA QUE NÃO ACENE AO TOTALITARISMO? | 2008 – 2011

Esta performance foi criada especialmente para o evento VERBO – Festival Internacional de Performance da Galeria Vermelho.

Ela não busca dar uma resposta à pergunta que lhe nomeia, mas sim colocar esta pergunta em movimento.

Onze pessoas nuas dentro de um fusca (VolksWagen, ou carro do povo, cujo projeto foi iniciado pelo judeu Josef Ganz, roubado por Ferdinand Porsche e supervisionado pelo próprio Hitler) em uma situação de desconforto e risco;

Esta situação coreográfica conduz a dinâmica entre os corpos, desta situação de desconforto e risco emerge o movimento; a dança como possibilidade ética do corpo. A dança é o que escapa à coreografia.

EXISTE ALGUMA POSSIBILIDADE ÉTICA QUE NÃO ACENE AO TOTALITARISMO? from daniel fagundes on Vimeo.

performance realizada na VERBO 2008 – festival internacional de performance – galeria vermelho. Participaram desta performance: Isabela Santana, Júlia Rocha, Daniel Fagundes, Donizeti Mazonas, Welington Duarte, Beatriz Coelho, Cláudia Piassi, Eduardo Fukushima, Stefania Faro e Felipe Ribeiro.

Essa mesma performance foi realizada dia 17 de abril no Sesc Belenzinho.
performance de Daniel Fagundes, com a participação de:
Andreia Yonashiro, Beatriz Sano, Clara Rubim, Dani Spadotto, Eduardo Fukushima, Glamour Garcia, Iratan Gomes, Lis Peronti, Mavi Veloso, Pilantröpóv Filofèrnândés, Renata Alcoba.

– …e a ética se mostra como possibilidade apenas ao acontecer do encontroutro! a ética habita o nada-abissal entre /eu/ e /tu/.
– palavras proferidas por Felipe Ribeiro à escritura no décimosexto dia do mês de julhoapós sair de dentro de um fusca onde se deusencontravam outras nove pessoas nuas:
“Na vitrinasca soutita sublimne corpo palavra nã á verá ponha seu ego sobe mim a que melhor vistam meus sensos chama quadra em nonasvou que és vagem quando devoro teus suores e nomeio teus poros pêlo amor lua cheia, lusca fusa nu há e cru à senda vertigem dos passos: em nós foz do trêmulo não tratariam retrovisores por espelhos os fractos de kaleido escorressem aos seios sob os pés cos ossos como peito aberto e pernas torturas de joelhos arteados e labirintos arcados no toque”